O Menino do Pijama Listrado.
Terminei de ler o livro, O Menino do Pijama Listrado escrito pelo irlandês John Boyne e traduzido para o português por Augusto Pacheco Calil. Conta a história de Bruno, filho de um graduado oficial alemão que durante a segunda guerra mundial sai com a família do conforto de seu lar em Berlim para viver próximo a um campo de concentração.
Durante toda a narrativa o jovem, de apenas nove anos, desconhece os horrores da guerra tampouco que aquelas pessoas que vê da janela do seu quarto são prisioneiros do seu próprio pai.
Sem amigos e triste por ter que mudar de sua enorme e confortável casa para outra bem diferente, Bruno parte para explorar o local e inicia uma amizade com Shmuel, um menino da mesma idade, nascido no mesmo dia, porém judeu. Envoltos por realidades bem distintas, Bruno é pura inocência, tendo no pai um exemplo de disciplina e respeito. Já seu amigo de pijama não pode dizer o mesmo, estando a cada dia visivelmente mais magro e “cinza”.
A amizade, porém, ocupa os dias de Bruno e durante os encontros na cerca, cada um do seu lado, eles esquecem de seus problemas e insatisfações. É uma amizade sincera, sem interesses, despreocupada.
Trata-se de verdadeira fábula, onde são mitigadas as mazelas e a crueldade da grande guerra. No entanto, a sutileza nos detalhes e a inteligência do texto, escrito de forma simples e descompromissada, tornam o livro agradável.
Uma ficção artificiosa, onde mostra como os pais escondem as verdades dos seus filhos quando os mesmo já podem compreende – lá. Mostra ainda como a total dedicação do pai ao trabalho pode conseguir desestruturar sua família.
Este livro apresenta uma literatura agradável e de fácil compreenção, tendo um final surpreendente onde um coronel militar nazista, pode provar da sua própria maldade.
Além do livro, também existe o filme, que estou louca para ver. Sempre gosto de ler o livro e se existir o filme assistir logo em seguida, mesmo preferido a leitura!
A imagem acima é uma das cenas do filme, que os dois ficam conversando um de cada lado da cerca. Concerteza esta é uma historia em que podemos refletir sobre a nossa vida, e também sobre a forma como vemos as outras pessoas.
PS.: Mais uma vez quero pedir desculpas pela ausencia! Beijos e até logo mais! ;****
Juliana!
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